1 Samuel 1.11: “E fez um voto, dizendo: SENHOR dos Exércitos, se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva te não esqueceres, e lhe deres um filho varão, ao SENHOR o darei por todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha.”
Ana tinha tudo para viver um sonho de amor... Mas se deixou levar pela frustração de não poder ter filhos. Seu marido, Elcana, acabou se casando com outra mulher – o que era permitido por lei, quando a primeira esposa não podia engravidar.
Esta segunda esposa, Penina, teve vários filhos e, por conta disso, acabava humilhando e provocando Ana, que, mesmo sendo amada incondicionalmente pelo marido, mergulhou em um mar de depressão.
Certo dia, Ana foi ao tabernáculo e orou a Deus de uma maneira diferente, não mais pedindo um filho para si, mas para entregá-lo ao Senhor.
Depois daquele voto, Deus lhe concedeu seu sonho, e ela se tornou mãe, não só de um, mas de outros filhos. Sendo que o primeiro de seus sete filhos, o qual ela realmente entregou para que servisse no templo, em cumprimento ao voto que fizera. Samuel foi um grande profeta e sacerdote. Foi ele quem ungiu Davi rei de Israel.
O que fez tudo mudar?
Ana se sentia frustrada, infeliz e sem perspectivas de futuro. Suas expectativas em relação à maternidade não se cumpriram no tempo que ela esperava, nem do jeito que ela queria. Ela passou a ter pensamentos terríveis sobre si e sobre o Senhor.
Ela precisava vencer tudo isso, inclusive as provocações pelo fato de ser estéril. Tinha que vencer a si mesma e derrotar a esterilidade de uma maneira definitiva. Tinha que vencer a depressão e a amargura. Ela precisava parar de servir aos seus problemas e passar a servir a Deus.
Ana deu a volta por cima quando:
1- Experimentou o poder da oração
Ela chegou à presença de Deus humilhada, deprimida e desiludida. Ela se sentia tão sozinha e sem valor, que mais do que um filho, naquele momento, ela precisava sentir que tinha um Deus. Um Deus que a acolhesse, a amasse, a ouvisse, que enxugasse suas lágrimas, que a fizesse sentir que sua vida, apesar das sentenças contrárias, tinha um propósito.
Ela precisava crer que, acima de todos os seus fracassos, existia um Deus que não se enganou ao criá-la. Talvez, naquele momento, ela já nem acreditasse mais que o Senhor a ouviria, depois de tanto tempo sem resposta, mas seria sua última tentativa.
Ao se derramar em oração na presença de Deus, com sinceridade, o Senhor tirou o peso de seus ombros e lhe encheu de esperança. Ela não saiu gravida de um filho, mas gravida da promessa. Uma promessa que nunca poderia falhar.
2- Aprendeu a desejar para Deus e experimentou o poder de um voto
Durante a oração, Ana percebeu que, até então, desejava ter um filho para não ser mais chamada de estéril, para que seu marido não se casasse com outra, para não ser humilhada, para se sentir completa, para esfregar na cara de todos que falaram mal dela, para ser valorizada... Entretanto, nenhuma dessas razões abriu os céus e o foi chave para o milagre.
Conduzida pelo Espírito Santo – ciente da necessidade que a Casa do Senhor tinha de ter um sacerdote que sucedesse Eli – ela desejou um filho para entregar a Deus, para esta obra.
Quando fez este voto na presença do Senhor, sua sorte mudou. Por meio do seu voto, Ana entrou em aliança com Deus, ou seja, tudo que era d´Ele passou a ser dela também, gerando vida, bênção e graça.
Onde Deus está, não há aridez ou esterilidade, mas há vida abundante.
3- Cumpriu o voto e, por esse motivo, recebeu além do que pediu, pensou ou imaginou
Mais tarde, ao cumprir seu voto e levar Samuel, ainda criança, para ser criado pelo sacerdote Eli, Ana adora ao Senhor em oração.
O voto que supre a Casa de Deus, em primeiro lugar, quebra as palavras contrárias sobre nossas vidas, traz uma fertilidade não conhecida; assim como nos faz viver maravilhas, ou seja, o que não poderia existir em nossas vidas de manifesta.
1 Samuel 2.1 e 2: “Então, orou Ana e disse: O meu coração se regozija no SENHOR, a minha força está exaltada no SENHOR; a minha boca se ri dos meus inimigos, porquanto me alegro na tua salvação. Não há santo como o SENHOR; porque não há outro além de ti; e Rocha não há, nenhuma, como o nosso Deus.”
1 Samuel 2.21: “Abençoou, pois, o SENHOR a Ana, e ela concebeu e teve três filhos e duas filhas; e o jovem Samuel crescia diante do SENHOR.”
O voto traz à existência o que não existe e nos faz mais que vencedoras.
Seja uma mulher-chave como Ana e libere bênçãos do céu com atitudes espirituais, como o voto!
Pense nisso!!
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